domingo, 11 de maio de 2008

São tantas as idéias que não consigo escrever nada.


C
omo escrever sobre algo sendo que nem sei que algo escrever.

Poderia falar sobre o ar e como ele por ser ar está em todo lugar; penetrando pelos seus pulmões ou movendo embarcações; ressoando meus palavrões ou, logo, murmurando lamentações.

Poderia falar sobre a vida e quão efêmera é a sua ida. Penso que esse assunto chato se tornaria, e a monotonia da minha vida se demonstraria.

Mas na verdade e pela verdade, poderia sim falar de rebeldia, e como o mundo a repudia, sem sentimentos claros com que convivemos durante o dia.

Enfim, por quê sobre isso falaria?

Hoje, acho que escreveria sobre como esse mundo em FoGO TERMINARIA, ou como as a vísceras desse mundo guardam excretas de hipocrisia, mas de vaudeville isso nada teria, e que pretensão seria a minha ao pensar que isso lhe agradaria e no prefácio estratificaria: “Caro leitor, aqui venho lhe propor, que não leias tal obra com medo da dor causada pelo sentimento de desamor, certo aqui estou que um dia alguém lhe amou, caso contrário, não me leias por favor.”

Sobre o fim, diria que isso sim é certo e, não mesmo, não afirmo que tudo dará certo. O belo desse conjunto de incertos é ter a certeza que de concreto é só o fim. Isso faz a vida.

Sem tema por aqui me desfaço, na verdade no título ele está implícito, mas que graça teria se aqui eu o deixasse claro?


ASR